terça-feira, 15 de novembro de 2011

Rosemberg Cariry

Filósofo de formação, cineasta por vocação, Antonio Rosemberg de Moura, de nome artístico Rosemberg Cariry, nasceu em Farias Brito – Ceará, em 4 de agosto de 1953. Começou sua carreira cinematográfica em 1975, com documentários de curta metragem sobre manifestações culturais do Ceará. No final da década de 1970, realizou seus primeiros filmes documentários profissionais. Em 1986, dirigiu seu primeiro filme de longa metragem, o documentário A Irmandade da Santa Cruz do Deserto. Em 1993, filmou A Saga do Guerreiro Alumioso, longa-metragem de ficção, finalizado com apoio da Cinequanon de Lisboa e do Instituto Português de Arte Cinematográfica (IPACA). Em 1995, Rosemberg Cariry obteve o Prêmio da Retomada do Cinema Brasileiro, do Ministério da Cultura, realizando o seu terceiro filme de longa metragem, Corisco e Dadá. A partir de 1999, Rosemberg Cariry realizou alguns filmes: A TV e o Ser-Tao, Pedro Oliveira – O Cego que viu o Mar (média metragem – Prêmio GNT de Renovação de Linguagem) e um filme documentário de longa metragem chamado Juazeiro – A Nova Jerusalém. Em 2001, produziu e dirigiu um filme ficção de longa-metragem chamado Lua Cambará - Nas Escadarias do Palácio, finalizado em 2002. Em 2003, Rosemberg Cariry realizou o longa-metragem Cine Tapuia. Em 2006, concluiu o documentário, longa metragem, Patativa do Assaré – Ave Poesia, sobre a obra e a vida do maior poeta popular do Brasil. Em 2008, concluiu o longa-metragem Siri-Ará. Está rodando o filme “Folia de Reis”, longa-metragem.
Paralelamente à sua atividade de cineasta, Rosemberg Cariry desenvolveu todo um trabalho como escritor e poeta, tendo publicado os livros Despretencionismo (poemas), em parceria com Geraldo Urano, em 1975; Semeadouro (poemas), em 1981; Cultura Insubmissa (Estudos e Reportagens), em parceria com Oswald Barroso, em 1982; S de Seca – SS (poemas), em 1983; A Lenda das Estrelinhas Magras (contos), em 1984 e Inãron ou na Ponta da Língua eu trago trezentos mil desaforos (poemas), em 1985. Em 2008, em parceria com Firmino Holanda, lançou o livro O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto – Anotações para a história. Participou ainda de antologias poéticas no Brasil e no exterior. Teve ativa participação nos movimentos artísticos e literários do Ceará e do Nordeste. Editou revistas literárias, com destaque para o jornal/revista Nação Cariri. Por ter participado amplamente da preservação do patrimônio cultural do povo brasileiro, foi reconhecido, em 1996, com o “Prêmio Rodrigo de Franco Melo Andrade/ IPHAN”, outorgado pelo Ministério da Cultura do Brasil.

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